sábado, 23 de agosto de 2014

Paixão pela aviação...


"Os homens que se emocionam com as paixões
são capazes de ter mais doçura na vida...
"

O IMPÉRIO DO SOL - 1987

(Empire of the sun / Steven Spielberg)



Há alguns dias atrás, eu estava tentando me lembrar de alguns filmes que tiveram como tema central a aviação, para criar um "MovieList" aqui em nosso blog. No meio desse "exercício de memória" me recordei de um filme que marcou muito a minha vida, sendo provavelmente o gatilho ou o início de minha paixão pela aviação. Lembro que assisti o filme no cinema, acompanhado pela minha madrinha Joana (em 1987). Depois disso, já o assisti várias vezes durante toda a minha vida. Acredito ser pela emoção de cada encontro do protagonista com um avião. Se você já assistiu, saberá o que estou falando e com certeza ficará com água na boca para ver de novo... Quem ainda não assistiu, não perca tempo!


Steven Spielberg foi genial, John Malcovich também, e temos até a participação de Ben Stiller (foto acima), mas o (ex-Batman) Christian Bale mostrou o seu cartão de visita para Hollywood e fãs do cinema. Um show de interpretação, digna de Oscar. Ele interpreta Jim Graham, um garoto de 11 anos de uma família inglesa que vive no Oriente. Jim tem um padrão de vida alto, mas de repente é separado de seus pais em virtude da China ser invadida pelo Japão. O conflito gera mudanças bruscas em sua vida e o mais bonito e interessante, apesar de todas as dificuldades, é a paixão dele pela aviação militar e o que essa paixão foi capaz de fazer para quebrar barreiras que apenas a Guerra nos impõe. Trilha sonora magnífica e marcante, tendo como carro-chefa o SUO GÂN (Canção de ninar) que se transformou em hino desse CLÁSSICO DO CINEMA. 


  


Ótima escolha do garoto Christian Bale, além de todo o elenco com grandes interpretações formado por John Malkovich, Ben Stiller, Miranda Richardson, Nigel Havers, Joe Pantoliano, Leslie Phillips, Masatô Ibu e Emily Richard. Imagens belíssimas e inesquecíveis super bem fotografadas misturadas com emoção ao som da perfeita trilha sonora de John Williams, é de arrancar lágrimas e arrepios em uma história dramática, com pitadas de humor.

O filme foi ignorado pelo Oscar nas categorias de Melhor Filme e Direção, e sendo indicado apenas em seis categorias, todas técnicas: Direção de Arte, Fotografia, Montagem, Trilha Sonora, Som e figurino, que injustamente saiu de mãos vazias. Ganhou também o Prêmio da National Board of Review por Melhor Filme e Diretor, assim como uma indicação especial por Melhor Performance Infantil para Christian Bale; e ganhou merecidamente o British Academy Awards de Vencedor de Melhor Trilha Sonora em 1988.

"Suo Gân é o nome de uma cantiga de embalar tradicional de Gales, de autor anônimo. Crê-se que terá sido documentada em pauta por volta de 1800.1 A letra foi recolhida pelo etnomusicólogo galês Robert Bryan (1858-1920).
A música tornou-se internacionalmente conhecida como tema recorrente do filme Império do Sol. É também muito executada pelo Coral dos Meninos de Viena." (Wikipedia)


Curiosidade: 

No filme O Império do sol, as filmagens em que aparecem os aviões P-51 Mustang foram utilizados aeromodelos em escala.

Vale a pena assistir. Por isso preparamos um mix:

Trailer:


Cadillac of the skies - P51


SUO GÂN - Tradução
Canção de Ninar (tradicional no País de Gales):


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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Embraer - 45 Anos do primeiro voo do Bandeirantes


EMBRAER - 45 ANOS




Empresa completa 45 anos esta semana como uma das maiores do mundo nos setores aeroespacial e de aviação militar, com planos de diversificação e conquista de novos mercados

Comemora nesse mês de Agosto/2014 feliz pelos bons resultados obtidos com sua estratégia de diversificar a oferta de produtos, serviços e novos mercados, que a colocaram recentemente entre as 100 maiores do mundo em aviação militar e uma das maiores na área aeroespacial.

Missão em 1968: construir turbo-hélice de asa baixa com oito lugares na medida para o cenário brasileiro. Ano: 1965. Local: Centro Técnico Aeroespacial, São José dos Campos (SP). Objetivo: provar que o país podia fazer avião.

 

Tempo gasto no projeto: três anos e meio. Vôo inaugural: 22 de outubro de 1968. Resultado: com o sucesso do projeto, o governo criou em 1970 a Embraer, empresa do ano em 2013 no prêmio Melhores e Maiores de Exame e símbolo do Brasil no exterior. Missão dada, missão cumprida. 

 

No dia 26 de outubro de 1968, no aeroporto de São José dos Campos, o primeiro protótipo do Bandeirante realizou o primeiro voo oficial de demonstração. A cerimônia contou com a presença de cerca de 15 mil pessoas


1º voo de um avião fabricado no país


2014 - Colhendo os frutos

Há menos de um mês, a empresa anunciou a formação de uma parceria com a sueca Saab para o desenvolvimento conjunto do projeto de um novo avião no Brasil, dentro do programa F-X2 para reequipar a Força Aérea Brasileira.
A Embraer fará a condução geral do programa e grande parte do trabalho de produção e entrega das versões de um e dois lugares do caça Gripen NG para a Força Aérea Brasileira, conforme ficou definido no memorando de entendimento entre as duas empresas.

EMB-195, EMB-190, EMB-175 E EMB-170


A empresa foi criada em 19 de agosto de 1969, como companhia de capital misto e controle estatal. A companhia começou produzindo o avião Bandeirante, e foi contratada pelo Governo Brasileiro para fabricar o jato de treinamento avançado e ataque ao solo EMB 326 Xavante, sob licença da empresa italiana Aermacchi.
No início das suas atividades, a empresa também desenvolveu o planador de alto desempenho EMB 400 Urupema e a aeronave agrícola EMB 200 Ipanema.


Embraer Ipanema


No final da década de 1970, a Embraer alcançou novo patamar tecnológico com o desenvolvimento do EMB 312 Tucano e o EMB 120 Brasília. A empresa também participou do programa AMX, em cooperação com a Aeritalia (hoje Alenia) e a Aermacchi.
No início da década de 1990, a empresa enfrentrou uma dura crise e reduziu o seu quadro de empregados, retardou o desenvolvimento do EMB 145 e cancelou o projeto do CBA 123 Vector. A empresa foi privatizada em 7 de dezembro de 1994.

Com novos acionistas controladores – a Cia. Bozano, Simonsen e os fundos de pensão Previ e Sistel – a Embraer lançou novos produtos para o mercado de Defesa e entrou no mercado de Aviação Executiva, ampliando receitas e diversificando mercados.
A partir de 2004, entraram em operação os aviões da nova família de jatos comerciais Embraer 170/190.

Em 2010, em um reposicionamento estratégico, a razão social Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica foi alterada para Embraer S.A., para que a empresa pudesse ampliar e diversificar as áreas de negócios.
Em dezembro de 2010, foi criada a unidade empresarial Embraer Defesa e Segurança, que comprou o controle da divisão de radares da OrbiSat da Amazônia S.A. e fundou a Harpia Sistemas S.A., em parceria com a AEL Sistemas.


                            Embraer Lineage 1000

A empresa completa 45 anos apostando na diversificação, com a criação de uma nova unidade, a Embraer Sistemas, para o mercado de óleo e gás. A proposta é oferecer o conhecimento em integração, segurança e confiabilidade de sistemas e equipamentos para as empresas que exploram o petróleo em território brasileiro.
A primeira cliente da nova é a Petrobrás. Um protocolo foi firmado em maio deste ano para avaliar a segurança e o controle de vedação em dutos submarinos.

Essa é a quarta unidade de negócios da Embraer, que alça voos além dos jatos comerciais. O segmento já chegou a representar 80% do volume de negócios e hoje responde por 44,7% da receita do grupo.
No agronegócio, o cenário projetado pela unidade é de que a produção dobre até 2025.

Este ano, a Embraer assinou um contrato com o governo brasileiro para produção em série do cargueiro KC-390, em um negócio estimado em R$ 7,2 bilhões. Segundo a Embraer, as entregas de 28 unidades do KC-390 ao governo começarão no fim de 2016 e se estenderão por dez anos.
O KC-390 é o maior avião já desenvolvido e fabricado no Brasil. Eles substituirão o C-130 Hércules, da norte-americana Lockheed Martin, atualmente na frota da FAB.

Com os novos contratos assinados recentemente, a Embraer teve um dos maiores saltos nas vendas do setor de segurança e passou a ser a 66ª maior empresa militar do mundo, segundo o Instituto de Pesquisas da Paz de Estocolmo (SIPRI).

A empresa brasileira passou a fazer parte do grupo das cem maiores empresas militares em 2010 e, desde então, as vendas não param de crescer. Em 2012, a Embraer vendeu US$ 1 bilhão em equipamentos militares – segmento que já representa 17% do faturamento anual.

Supertucano da Embraer

Se em 2011 a companhia era apenas a 83ª maior do mundo, ela terminou 2012 na 66 ª posição – classificação mais elevada já atingida por uma empresa brasileira. Em apenas um ano, a expansão foi de cerca de 36%, o que colocou a empresa brasileira como uma das que mais registraram crescimento nas vendas em 2012.
No ano passado a Embraer conseguiu cumprir suas metas de entregas tanto em aeronaves comerciais como executivas, totalizando 209 aviões entregues. A Embraer entregou 90 aviões comerciais.A empresa ainda tem 277 opções de compra assinadas com aéreas americanas.
Depois de fechar uma série de contratos com companhias aéreas americanas em 2013, a Embraer pretende buscar novos mercados para suas aeronaves comerciais em 2014.
Em recente entrevista ao Estadão, o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva, anunciou que a empresa busca oportunidades para aviões regionais na África, Ásia-Pacífico e Europa Oriental.




KC-390

Fotos: Embraer
Fontes: Estadão / DefesaNet / Exame



Dia Nacional de Luto pelas vítimas do MH17 - 22 de Agosto


Dia Nacional de Luto pelas vítimas do MH17

"OUR DEEPEST CONDOLENCES to the families and friends 
of the passengers and crew on board MH17"


22 de Agosto foi declarado ‘Dia Nacional de Luto pelas vítimas do voo MH17’, anunciou hoje em Kuala Lumpur o vice-primeiro-ministro.

A celebração coincide com a chegada à Malásia dos corpos das primeiras vítimas identificadas do desastre com um Boeing 777-200 abatido no dia 17 de Julho sobre o território da Ucrânia, e que provocou a morte de todos os 298 ocupantes do aparelho.



 


O vice-primeiro-ministro alertou que o dia de luto nacional decretado pelo governo era para relembrar a triste ocorrência e a memória de todas as vítimas, mas que não era feriado nacional.






quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Nova Tecnologia


Indústria da aviação desenvolve tecnologia
para ajudar pilotos a pousar na neblina


A Rockwell Collins Inc. e outros fabricantes de equipamentos para o cockpit de aviões estão desenvolvendo tecnologias para combater um grande motivo de frustração para os passageiros das companhias aéreas: voos que são cancelados ou desviados devido à má visibilidade no destino programado.

Usando imagens coloridas geradas por computador, e às vezes aperfeiçoadas por fotos aéreas infravermelhas das pistas de decolagem e seus arredores, a Rockwell, a Honeywell International Corp. e outros fabricantes tentam reduzir esses transtornos na programação dos voos e perda de receita para as aéreas.

Os novos sistemas de bordo para pouso estão ganhando força e parecem prontos para receber novas aprovações regulatórias nos dois lados do Atlântico. Com imagens coloridas em alta resolução das pistas e outros recursos, eles foram desenvolvidos para permitir que muitos aeroportos que não têm os mais modernos aparelhos terrestres de auxílio à navegação permaneçam abertos com mau tempo.

Nos Estados Unidos, os sistemas permitiriam pousos com baixa visibilidade que hoje são proibidos em dezenas de aeroportos pequenos e médios.

Segundo os proponentes, o resultado seria aumento de capacidade e maior segurança, já que os pilotos receberiam um volume consideravelmente maior de detalhes sobre o terreno ou possíveis obstáculos.

O objetivo final, segundo essas pessoas, é eliminar por completo a necessidade de enxergar a pista física. A tripulação de um jato ou jatinho executivo poderia prosseguir na aproximação com baixa visibilidade praticamente o trajeto inteiro até pousar no chão, mesmo sem poder ver a pista real.

Embraer E2

Os reguladores ainda têm um longo caminho pela frente antes de dar sinal verde para mudanças tão radicais. Antes que as regras atuais possam ser revistas em milhares de aeroportos do mundo todo, os fornecedores dos sistemas precisam demonstrar que as imagens virtuais são tão seguras e confiáveis quanto as normas atuais, que exigem que o piloto de fato veja a pista real pouco antes de pousar. 

Visor Honeywell 3D

“Definitivamente, é uma grande tendência” e o progresso até agora “é enorme”, disse Kent Statler, diretor de operações da divisão de produtos comerciais da Rockwell, numa apresentação durante a feira internacional de aviação de Farnborough, Inglaterra, realizada em julho. Contando com sensores capazes de enxergar em meio ao nevoeiro, seja qual for a temperatura ou umidade, acrescentou, a Rockwell dedicou “muito tempo”desenvolvendo esses equipamentos, e avanços significativos provavelmente virão “no futuro bem próximo”.

Evitar desvios de voos devido ao mau tempo “sem dúvida economiza combustível e poupa tempo”, diz Chris Benich, diretor de questões regulatórias da divisão aeroespacial da Honeywell. Os produtos da empresa procuram “extrair o máximo de proveito [dessa tecnologia]” e, ao mesmo tempo, reduzir os custos do investimento para as aéreas”, diz o executivo.

Hoje, uma porcentagem relativamente pequena de companhias aéreas é capaz de pousar com visibilidade quase nula. Os jatos mais avançados pousando nos aeroportos mais bem equipados podem usar sistemas totalmente automatizados em casos em que uma forte tempestade, nuvens baixas ou neblina impedem a maioria dos outros aviões de pousar. Dependendo das preferências dos pilotos, equipamentos de pouso automático também podem usar computadores para aplicar os freios, reduzir a potência do motor e até mesmo taxiar pelo meio da pista.




Em poucos anos, espera-se até a adoção de sistemas automatizados para taxiamento que vão dirigir as aeronaves pela pista e usar motores elétricos acoplados ao trem de pouso para encaminhá-las ao portão de desembarque, tudo isso sem comandos diretos do piloto.

Mas nos EUA, por exemplo, a maioria dos voos das companhias aéreas não se enquadra nessas categorias. Quando um piloto de uma aérea do país faz uma aproximação para um aeroporto que está com muito nevoeiro, sem poder contar com a mais recente tecnologia de pouso automático, em geral, ele precisa avistar a pista antes de descer abaixo de 200 pés (60 metros). Com treinamento e equipamentos especiais, a tripulação de cabine de algumas aeronaves e jatinhos pode baixar até 100 pés (30 metros) antes de decidir se consegue enxergar pelo para-brisa um trecho da pista que seja suficiente para pousar.

Caso contrário, o piloto deve abandonar imediatamente a aproximação, subir novamente, afastar-se do aeroporto e passar a voar em círculos, ou rumar para outro local.

O equipamento de última geração em desenvolvimento tem a meta de derrubar esses antigos limites na altitude permitida para aterrissar e, ao mesmo tempo, permitir pousos quando o piloto não consegue enxergar mais que 400 metros de pista logo antes de pousar.

No ano passado, a Administração Federal da Aviação dos EUA (FAA) propôs regras que permitiriam, pela primeira vez, que o piloto possa adiar a decisão de não pousar até que o avião esteja a menos de 100 pés da pista, usando visão aperfeiçoada, ou a chamada visão “sintética”. Mas o cronograma para uma decisão normativa ampla não é claro, e os regulamentos podem acabar exigindo aprovação individual para sistemas específicos em várias categorias de aeroportos.

Uma porta-voz da FAA não quis comentar

A Rockwell aposta na reprodução de imagens e certos dados dos instrumentos do painel no para-brisa da aeronave. A empresa afirma que já completou mais de 140 testes de aproximação e pretende iniciar voos para certificação em 2015.

Há dois anos, a Rockwell conseguiu um sucesso de marketing quando os reguladores da aviação chinesa se comprometeram a instalar esses sistemas da empresa, os chamados “heads up displays” em centenas de novos jatos 737 da Boeing Co. e, potencialmente, de vários outros modelos de aeronaves. Os dispositivos permitem que os pilotos se concentrem em olhar para a frente, em vez de ter que abaixar a vista para examinar os instrumentos no painel durante os pousos e decolagens.


A Honeywell se concentra no que descreve como um sistema mais barato, chamado SmartView, que usa os visores tradicionais no painel. Nos próximos anos, a Honeywell espera que versões mais avançadas sejam instaladas em uns dez ou doze modelos diferentes de aeronaves, incluindo um jato regional.

Executivos da Honeywell já argumentaram que sua solução de unir uma base de dados digital com uma câmera infravermelha é capaz de dar ao piloto o máximo de informação e uma fidelidade de imagem incomparável, sem os custos adicionais de aquisição e manutenção associados com a instalação de visores de para-brisa.

Só no Aeroporto Internacional de San Diego, na Califórnia, a empresa já estimou que o uso amplo do seu sistema poderia permitir o pouso de centenas de voos adicionais anualmente.


Via:
Luis Padilha - Via Defesa Aérea & Naval
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=45014

Fonte:
Valor Econômico

Airbus A380 - A Construção da Asa

Airbus A380 - Wing Construction





Sensacional - "Miniatur Wunderland Hamburg"


Vejam a riqueza de detalhes desse aeroporto miniatura na Alemanha

Simplesmente sensacional...