O GL-10 é um avião do tipo VTOL (Vertical Takeoff and Landing, aterragem e pouso verticais).
[Imagem: NASA Langley/David C. Bowman]
A NASA apresentou a última versão de um conceito que vem sendo desenvolvido ao longo de vários anos.
Trata-se de um drone - ou VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) - que inicialmente impressiona pelo número de motores, 10 no total.
Vídeo do GL-10:
Mas a maior surpresa fica bem escondida dentro da fuselagem do avião, que se chama Grease Lightning 10, uma junção dos termos em inglês para gordura e relâmpago, respectivamente.
Os 10 motores são elétricos, o que é comum nos VANTs tipo cóptero.
Dois minúsculos motores diesel geram eletricidade para alimentar os 10 motores elétricos.
[Imagem: William J. Fredericks et al.]
Em lugar de baterias, contudo, o Grease Lightning tem dois motores a diesel de 8 hp cada um, alimentados por óleo de fritura (a gordura), responsáveis por gerar eletricidade (o "relâmpago"), que então alimenta os 10 motores.
Há também pequenas baterias auxiliares para emergências dentro das naceles de cada motor.
Pouso e decolagem verticais
O GL-10 é um avião do tipo VTOL (Vertical Takeoff and Landing, aterragem e pouso verticais).
A ideia original era manter fixos os motores internos de cada asa, mas apenas quatro deles não conseguiram erguer todo o peso da aeronave.
Para a decolagem e pouso, as asas e a cauda apontam para cima e as 10 hélices fazem com que o avião ascenda como um helicóptero. Uma vez no ar, as asas e a cauda voltam à horizontal para um voo típico de um avião, com a diferença de que as duas hélices traseiras aumentam a manobrabilidade do GL-10.
Os primeiros testes foram feitos com o protótipo de 3 metros de envergadura ancorado em um cabo. Os primeiros voos livres estão agendados para o final deste ano.
Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/08/2014 Bibliografia:
Benefits of Hybrid-Electric Propulsion to Achieve 4x Increase in Cruise Efficiency for a VTOL Aircraft
William J. Fredericks, Mark D. Moore, Ronald C. Busan
Ecranoplano (do russo: экраноплан) é uma classe de aerodinos com características peculiares, diferente dos hidroaviões, aerobarcos e hovercrafts. O termo deriva da denominação que recebe em russo o efeito solo: экранный эффект (ecranniy effect).
MD-160 Classe Lun
Inventado pelo engenheiro naval soviético Alexeev Rostislav Evgenievich nos anos 50, o ecranoplano foi projetado para movimentar-se voando a poucos metros de altura sobre uma superfíce plana, geralmente aquática, sem ser detectado pelos radares inimigos, aproveitando o chamado efeito solo.
Sea Eagle Ekranoplan Bartini Beriev (Aeromodelo)
Durante a Guerra Fria, os ecranoplanos foram vistos, inicialmente no Mar Cáspio, como veículos estranhos, grandes e velozes. Eles eram chamados de Monstros do Mar Cáspio pela inteligência norte americana, confundida por um veiculo tão grande, que se parecia com um avião sem uma parte das asas. No final da guerra fria o "monstro" foi revelado como um avião secreto dos militares russos, desenhado para voar a apenas alguns metros da água, economizando energia e ficando abaixo do radar inimigo. Ele tinha mais de 100 m de comprimento, pesava 540 toneladas em plena carga e podia viajar a mais de 400 km/h, podendo voar não apenas próximo à água, mas também sobre o gelo, neve ou terreno plano com igual facilidade.
A-90 Orlyonok
Diferentemente dos aviões convencionais, que voam em razão da baixa pressão produzida sobre as asas, os ecranoplanos utilizam o efeito solo que causa uma sobrepressão sob as asas de formato especial, criando um colchão de ar que dá sustentação à aeronave em voo rasante.
O maior dos modelos produzidos na extinta União Soviética, o KM, como era conhecido no programa militar secreto, com 100 metros de comprimento e 540 toneladas de peso máximo, foi batizado pelo serviço de inteligência americano de Caspian Sea Monster (Monstro do Mar Cáspio). O KM foi fabricado em 1966, depois da construção de alguns protótipos. Tinha dez motores e voava a 30 centímetros sobre a superfície aquática, não podendo elevar-se além dos 3 metros, sob risco de estatelar-se. Podia enfrentar ondas de mais de cinco metros de altura sem problema. Estatelou-se contra a água durante um vôo, quando uma rajada de vento o desestabilizou. Na ocasião, o piloto, desobedecendo as instruções de pilotagem, ao invés de aproximar o aparelho da superfície optou por elevá-lo, fato que provocou a perda da sustentação.
A-90 Orlyonok
Bartini Beriev
Bartini Beriev
Outro modelo, o A-90 Orlyonok, destinado ao transporte e desembarque de tropas e veículos blindados, com 140 toneladas de peso máximo e autonomia de 2.000 quilômetros, voava a dois metros acima da superfície aquática numa velocidade de até 400Km/h. Foram construídas quatro unidades deste modelo.
Fonte: Wikipedia/Voz da Rússia http://portuguese.ruvr.ru
Já se passaram 13 anos dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, mas o país continua com medo de que novos ataques terroristas repitam a tragédia ocorrida em 2001. As recentes decapitações dos jornalistas norte-americanos James Foley e Steven Sotloff pelo grupo jihadista Estado Islâmico só reforçaram esse sentimento.
Segundo uma pesquisa publicada pelo diário Wall Street Journal e pela rede NBC, 47% dos habitantes dos Estados Unidos estão convencidos de que a nação está menos segura do que antes dos atentados cometidos pela Al Qaeda. Além disso, apenas 26% dos entrevistados disseram se sentir mais seguros agora. Em 2002, essa mesma sondagem mostrou que 20% dos norte-americanos estavam apreensivos quanto a novos ataques, enquanto no ano passado esse número foi de 28%.
Relembre o fato:
No início da manhã de 11 de setembro de 2001, 19 sequestradores assumiram o controle de quatro aviões comerciais (dois Boeing 757 e dois Boeing 767) em rota para a Califórnia (três indo para o LAX, em Los Angeles, e um para São Francisco), após decolar de Boston, Massachusetts; Newark, Nova Jersey e Washington, D.C.6 Aviões grandes com longos vôos foram intencionalmente escolhidos para o sequestro porque seriam fortemente impulsionados.
Os quatro voos foram:
Voo 11 da American Airlines: deixou o Aeroporto de Boston às 07:59 com rota para Los Angeles e uma tripulação de 11 membros e outros 76 passageiros, não incluindo os cinco sequestradores. Os terroristas colidiram o avião contra a Torre Norte do World Trade Center às 08:46;
Voo 175 da United Airlines: deixou o Aeroporto de Boston às 08:14 em rota para Los Angeles com uma tripulação de nove membros e 51 passageiros, sem incluir os cinco sequestradores. Os terroristas colidiram o avião contra a Torre Sul do World Trade Center às 09:03;
Voo 77 da American Airlines: deixou o Aeroporto Internacional Washington Dulles, na Virgínia, às 08:20 em rota para Los Angeles com uma tripulação de seis membros e outros 53 passageiros, não incluindo cinco sequestradores. Os terroristas colidiram o avião contra o Pentágono às 09:37;
Voo 93 da United Airlines: deixou o Aeroporto Internacional de Newark às 08:42 em rota para São Francisco, com uma tripulação de sete membros e outros 33 passageiros, não incluindo os quatro sequestradores. Depois que os passageiros se rebelaram, os terroristas derrubaram o avião no chão, perto de Shanksville, na Pensilvânia, às 10:03.
A cobertura da imprensa foi intensa durante os ataques e suas consequências, a começar momentos após a primeira colisão no World Trade Center.
Vídeo com vários ângulos dos ataques:
As Vítimas:
Houve um total de 2 996 mortes, incluindo os 19 sequestradores e as 2 977 vítimas. As vítimas foram distribuídas da seguinte forma: 246 nos quatro aviões (onde não houve sobreviventes), 2606 na cidade de Nova Iorque e 125 no Pentágono. Todas as mortes ocorridas foram de civis, exceto por 55 militares atingidos no Pentágono.
Em 2007, o escritório examinador médico da cidade de Nova Iorque divulgou o número oficial de mortos do 11 de setembro, adicionando a morte de Felicia Dunn-Jones. Dunn-Jones faleceu cinco meses após o 11/09 devido a uma doença pulmonar que foi associada à exposição à poeira durante o colapso do World Trade Center. Heyward Leon, que morreu de linfoma em 2008, foi adicionado ao número oficial de mortes em 2009
O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) estimou que cerca de 17 400 civis estavam no complexo do World Trade Center no momento dos ataques, enquanto as contas da Autoridade Portuária de Nova Iorque sugerem que 14.154 pessoas estavam nas Torres Gêmeas às 08h45min. A grande maioria das pessoas abaixo da zona de impacto evacuaram os edifícios com segurança, junto com 18 pessoas que estavam na zona de impacto na torre sul, e um número de pessoas que estava acima da zona de impacto que, evidentemente, usaram a escadaria intacta na Torre Sul. Pelo menos 1.366 pessoas morreram, pois estavam no andar do impacto da Torre Norte ou em andares superiores, e pelo menos 618 na Torre Sul, onde a evacuação tinha começado antes do segundo impacto. Assim, dos 2 753 mortos no WTC, 1 950 estavam nos andares atingidos pelas aeronaves ou acima deles.
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Nossos sentimentos às famílias das vítimas diretas ou indiretas dessa tragédia