domingo, 21 de setembro de 2014

Previsão para 2018: Entregar 52 Boeing´s 737 por mês


Boeing prevê construir 52 aviões 737 por mês a partir de 2018





A Boeing prevê um aumento da produção dos jatos B737 (a aeronave mais vendida da construtora), à ordem de 52 por mês, a partir de 2018, revelou Ray Conners, CEO da Boeing Commercial Airplanes, numa conferência de investidores promovida pela ‘Morgan Stanley’.




Vídeo da construção/montagem de um 737

De acordo com a agência de notícias ‘Reuters’, Ray Conners diz que a procura de jatos B737 é muito significativa e capaz de cobrir o aumento de produção previsto, daí não se sentir desconfortável com o tempo ou com a taxa de produção.



Atualmente, a empresa, em Chicago (EUA), constrói 42 unidades do B737 por mês e tem planos para subir para os 47 por mês, dentro de dois anos.

Recentemente, numa palestra sobre defesa e espaço aéreo, o atual presidente e CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, dissera à ‘Reuters’ que sofre uma “enorme pressão” para o aumento da taxa de produção dos jatos B737, mas não adiantou se havia alguma decisão nesse sentido.



O grupo Airbus SA também está estudando o aumento da produção da sua aeronave mais vendida – o A320 – para além do nível recorde de 46 jatos por mês previsto para 2016. A decisão poderá ser conhecida até ao final do ano, disse à ‘Reuters’ o presidente da ‘Airbus Americas’, Barry Eccleston.



As duas empresas têm milhares de encomendas para os referidos aviões, muito eficientes em termos de combustível e muito populares entre as companhias aéreas de baixo custo.

Fonte: Newsavia.com




sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O futuro da aviação nacional, segundo a Embraer


Aviação nacional pode dobrar em 10 anos, prevê Embraer

O número de passageiros deve dobrar em relação aos atuais 96 milhões




Embraer: o programa de incentivo à aviação regional prevê investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões

A Embraer prevê que o mercado de aviação brasileiro deve crescer a uma taxa anual de 6,9% nos próximos 10 anos, o que levará o País a dobrar o número de passageiros transportados (PAX), em relação aos atuais 96 milhões.


Mas, na avaliação do diretor da Embraer Luiz Fernando Lopes, o porcentual pode ser maior. "Se forem colocados em prática todos os programas e acordos em desenvolvimento, essa taxa é a mínima", disse, durante apresentação em evento do setor, em São Paulo.

Ele citou o programa de incentivo à aviação regional, que prevê investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais e subsídio para voos que conectem cidades fora das capitais, o acordo "céus abertos" com os Estados Unidos, que deve completar sua implementação em outubro do ano que vem, e o acordo similar, multilateral com diversos países da América do Sul.




"Já vemos novos voos da American Airlines e Copa em Viracopos (Campinas), por exemplo, mas isso deve acontecer em outras capitais e será necessário voos regionais para distribuir (os passageiros)", comentou.

Lopes também lembrou de outras demandas e propostas em discussão que poderiam beneficiar o mercado de aviação brasileiro nos próximos anos, como o aumento de 20% para 49% na participação de capital estrangeiro em empresas aéreas nacionais, a redução do ICMS cobrado sobre o querosene de aviação (QVA) e a mudança na precificação do combustível.

Ele comentou que, enquanto a maior presença de capital estrangeiro poderia favorecer o acesso a recursos por parte das aéreas, alterações no QVA reduziriam os custos das empresas, também contribuindo para a expansão das companhias. O combustível é o principal item de custo das aéreas brasileiras, com uma participação de cerca de 40%.

Frota



Segundo Lopes, em 10 anos, além de dobrar o número de passageiros transportados, o mercado brasileiro também dobrará sua frota. Ele não detalhou, porém, qual poderia ser a demanda por tamanho de aeronave.



O plano de aviação regional pode favorecer particularmente a Embraer, fabricante de aeronaves de até 130 assentos, que seriam mais indicados para rotas de baixa densidade. A Azul já assinou uma carta de intenções para o pedido firme de 30 aeronaves.




Na quinta-feira, 18, a Gol confirmou que negocia com a Embraer a possibilidade de adquirir aeronaves E-195 E2, que está em desenvolvimento e tem a primeira entrega prevista para 2019. TAM e Avianca também já admitiram que mantêm negociações com a fabricante brasileira.


Fonte: Revista Época / Economia

www.fb.com/aeronavesemanutencao
www.aviation.vai.la

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Aviation News: Turbo Skyhawk JT-A - Motor a Diesel




Cessna lança modelo Diesel mais econômico

A Cessna lançou durante o ‘AirVenture Oshkosh’, em Julho passado, uma nova variante da família diesel, o monomotor  ‘Turbo Skyhawk JT-A’, que deverá ser comercializado a partir do próximo ano, segundo as previsões da Textron Aviation. (2015)




O aparelho está equipado com um motor Continental CD-155 a diesel,
o mesmo que equipa o Pipper Diesel.



Continental CD-155 – Pistão a Diesel 2

 O Turbo Skyhawk JT-A será vendido por 435 mil dólares, um aumento de 65 mil dólares sobre o C-172, movido a gasolina, revelou Joe Hepburn.

O fato de operar com um combustível mais abundante (o JET-A) e mais barato que a gasolina 100 LL, já é um benefício, tendo sido este o objetivo que presidiu à intenção da Cessna de criar modelos a diesel.

Depois  do Cessna 182 Diesel, que está equipado com o motor SR-305 do construtor francês Safran que debita até 227 hp e tem de TBR umas impressionantes 2400 horas, que já foi alvo de noticia no NewsAvia (vide notícia aqui),  a Cessna volta ao ataque apresentando esta variante, abrindo assim hostilidades com os modelos mais economicos a Diesel da concorrência.

Os avanços ocorridos ao nível da tecnologia diesel na aviação permitem agora à Cessna satisfazer uma necessidade crescente do uso de um combustível mais económico e disponível, a nível mundial, segundo Joe Hepburn, vice-presidente da Piston Aircraft.

O alcance máximo do ‘Turbo Skyhawk Jet-A’  é de 1.012 milhas, um aumento de 58 por cento em relação ao padrão Skyhawk, e a velocidade máxima é aumentada para 131nós, enquanto o consumo de combustível poderá ser reduzida até aos 25 por cento.

O CD-155 obteve já certificação tipo suplementar da EASA (European Aviation Safety Agency) para ser usado nos novos Skyhawks, contudo apresenta ainda uma disponibilidade de horas baixa: TBR 1200 horas.




Fotos do motor que tivemos oportunidade de conhecer n
a EXPO AERO em Friedrichshafen

Fonte: IOLANDACHAVES / Newsavia.com


Inside de Cessna Turbo Skyhawk JT-A:




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