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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A330 da Finnair voa com óleo de cozinha reciclado (mistura)



Avião voa com óleo de cozinha reciclado

Finnair, companhia aérea finlandesa, usa combustível alternativo para conscientizar sofre o efeito estufa


Avião Airbus A330 da Finnair: parte do óleo usado provém de descartes de restaurantes
São Paulo – A maior companhia aérea finlandesa voou de Helsinki a Nova York usando óleo de cozinha reciclado misturado ao combustível tradicional. Ainda que seja só um conceito, pode ajudar estudos de biocombustíveis.

O voo da Finnair coincidiu com o painel de mudanças climáticas da ONU, que aconteceu na cidade americana no dia 23 de setembro. A demonstração de um continente ao outro durou nove horas.

Segundo a revista The Economist, a companhia não informou o porcentual de óleo que foi usado. Porém, para ser certificado, o combustível precisaria conter pelo menos 50% do tipo fóssil tradicional.

Parte do óleo usado provém de descartes de restaurantes. Antes de abastecer o avião, precisou ser filtrado para remover impurezas e refinado. 

Trocar para um combustível ecológico pode reduzir emissões de CO2 de 50% a 80%, segundo nota da Finnair.


O combustível foi desenvolvipo pela SkyNRG Nordic – uma joint venture entre SnyNRG e Statoil Aviation. “É um biocombustível alternativo aos tradicionais, que reduz significativamente a emissão de gás, além de também ser sustentável”, diz Finnair.

A empresa também pretende construir um “centro de biocombustíveis” no aeroporto de Helsink, para estudar alternativas ecológicas, viáveis e que não ameacem a biodiversidade.

A companhia aérea já usa biocombustíveis desde 2011. No entanto, o combustível alternativo custa quase o dobro, não sendo ainda economicamente viável. O primeiro voo comercial a utilizar biocombustível foi um operado pela Virgin Atlantic em 2008, entre Londres e Amsterdã. 20% do combustível provinha de óleo de coco e de nozes.

Segundo o ministro finlandês para Desenvolvimento Internacional, Pekka Haavisto, a aviação é responsável por 2% das emissões de gases de efeito estufa.

“Se o preço de petróleo subir e biocombustíveis se tornarem mais baratos, espero que haja um dia em que seremos capazes de substituir ao menos parte dos combustíveis fósseis por alternativas feitas de materiais renováveis e reutilizados”, diz Haavisto.

Fonte: Revista Exame/Business/Aviação



terça-feira, 23 de setembro de 2014

Novo procedimento de decolagem gera economia para a Lufthansa



Lufthansa adota novo procedimento de decolagem



Desde agosto de 2013, a Lufthansa tem conduzido testes de emissões de ruído produzidos pelo procedimento de aceleração de 1.000 pés (305 metros). No procedimento anterior as aeronaves que utilizavam a pista oeste do Aeroporto de Frankfurt aceleravam a pleno apenas com 1.500 pés (457 metros) devido às restrições locais na trajetória de decolagem.

Durante a maior medição mundial sobre o ruído na decolagem, as estações de medida registraram mais de 70 mil decolagens da Lufthansa. O que representa mais de metade de todas as decolagens da empresa em Frankfurt, um dos principais hubs companhia na Alemanha. Os dados foram analisados pelo Fórum Flughafen e a região local, que não pode observar mudanças significativas nas emissões de ruídos como resultado do procedimento modificado de decolagem. 

As medições confirmam os cálculos detalhados de um estudo científico já realizado pela Lufthansa, TU Berlin e o Centro Aeroespacial da Alemanha. Tomando-o como base o estudo anterior, a Lufthansa decidiu agora lançar este procedimento modificado de decolagem em todo o país. Durante anos diversas empresas aéreas utilizam este procedimento de decolagem devido à redução significativa no consumo de combustível e nas emissões de carbono.


A mudança na altitude de aceleração para 1.000 pés obedeceu aos padrões estabelecidos pela ICAO (International Civil Aviation Organization).Há algum tempo, a Lufthansa já havia obtido a permissão da Autoridade Federal da Aviação da Alemanha e do Ministério Federal do Transporte e Infraestrutura Digital (BMVI) para modificar seu procedimento.

Original: http://aeromagazine.uol.com.br

terça-feira, 16 de setembro de 2014

MCC - Monitoramento Remoto de Aeronave


Como o "Monitoramento Remoto" gera economia para a TAM 




O MCC (Centro de Controle da Manutenção, em inglês), departamento da TAM Linhas Aéreas que realiza a monitorização remota (telemetria) de todas as aeronaves em voo da empresa, gerou uma economia de 1,2 milhões de dólares norte-americanos, em 11 meses, ao tornar a operação da empresa ainda mais segura e eficiente, anunciou ontem a companhia aérea brasileira. O cálculo contabilizou atrasos e cancelamentos de voos que deixaram de acontecer por conta da análise e rectificação à distância dos aviões, abrangendo todos os sistemas de uma aeronave, dos comandos de voo ao sistema de água nos sanitários de bordo, por exemplo.

Formado por uma equipa multidisciplinar, o MCC é composto por 40 profissionais que se revezam na análise e coordenação do comportamento de todos os sistemas dos aviões em tempo real, sete dias por semana, 24 horas por dia. A equipa é capaz de detectar e solucionar problemas, a partir da base em São Paulo, em aeronaves da TAM em qualquer parte do mundo.




O monitoramento remoto está disponível desde 2003, mas a medição da economia passou a ser realizada somente nos últimos 12 meses.

De acordo com a TAM, o procedimento é uma das ferramentas utilizadas pela companhia para melhorar a eficiência e a segurança das aeronaves em voo e também no solo. 

Fonte: Exame / Newsavia