Vamos conhecer hoje um componente/equipamento que chamou a atenção de muitas pessoas, inclusive eu. Podemos visualizar no 1º voo do KC-390, no dia 3 de fevereiro de 2015, (aos 1m 15seg do vídeo do KC-390), um "cabo" e um "cone" pendurados na parte traseira da aeronave. Agradeço ao colega Mitchel que me ajudou na solução desse mistério.
O nome desse equipamento é TRAILING CONE
Quando uma aeronave está em fase de testes (Primeiro voo) é comum o uso desse equipamento para se coletar medidas sobre a pressão do ar. Esses dados servem para calibrar os instrumentos da aeronave. Durante a decolagem podemos vê-lo recolhido, e o mesmo se estende no momento do voo, ficando mais distante da cauda do avião, onde não haveria interferência da aeronave para se realizar tal medição.
Foram testados em 1950 e 1960 como um meio simples de calibrar a pressão estática (dados e relatórios de altitude e pressão). O equipamento faz isso por meio de uma medição precisa da pressão atmosférica ambiente (pressão estática) bem longe de fuselagem da aeronave. O sistema de cone de fuga pode medir até 1 a 1,5 vezes o tamanho da envergadura da aeronave contém um tubo de pressão de alta resistência. A pressão estática é medida através de várias portas estáticas.
Vídeo:
As calibrações em voo de precisão são utilizados para quantificar ou verificar o desempenho do sistema de altimetria
Data Sheet - PN 100100 Trailing Cone
Static Source Error Calibration Tool for Flight Test and RVSM Certification trailing cone for RVSM certification Summary Features Rugged Stainless Steel, Nylon, and Composite Fiber Construction Easy Connection to the Aircraft Using Standard AN Fitting Spare Cone Provided Standard User-Specified Length Optional Technical Documentation Range of Accessories 100100 trailing cone for RVSM certification and flight test
KC-390, a maior e mais sofisticada aeronave brasileira foi apresentada hoje, às 12hs em SP - Hangar da Embraer em Gavião Peixoto, interior paulista.
Um grande marco para a aviação e especialmente para a Força Aérea Brasileira (FAB). Todas as atenções estarão voltadas para a apresentação (roll out) da aeronave KC-390, desenvolvida pela EMBRAER a partir dos requisitos estabelecidos pela FAB. A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), é responsável pela condução do projeto. A primeira aparição pública do novo protótipo do avião cargueiro ocorreu na cidade de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, às 12 horas.
“O KC-390 representa para a Força Aérea Brasileira e para a indústria nacional o ápice, o coroamento da nossa capacidade de emitir requisitos e principalmente a capacidade da nossa indústria nacional de desenvolver um produto aeroespacial de última geração”, ressalta o Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da COPAC. “O KC-390 representa para a Força Aérea Brasileira e para a indústria nacional o ápice, o coroamento da nossa capacidade de emitir requisitos e principalmente a capacidade da nossa indústria nacional de desenvolver um produto aeroespacial de última geração”, ressalta o Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da COPAC.
Com investimento total de R$ 12,1 bilhões de reais, sendo R$ 4,9 bilhões para o desenvolvimento da aeronave e R$ 7,2 bilhões para a aquisição das 28 unidades, o KC-390 deverá se tornar a espinha dorsal da aviação de transporte na FAB. Versátil, o avião vai cumprir missões como operar em pequenas pistas na Amazônia, lançar paraquedistas, realizar buscas, reabastecer outras aeronaves em voo, pousar na Antártica e lançar carga em pleno voo, dentre outras.
O avião representa o que há de mais moderno em termos de aviônica. O sistema possui uma interface intuitiva, facilitando a interação homem máquina e reduzindo a carga de trabalho da tripulação, aumentando assim a consciência situacional. As telas de alta resolução permitem que a tripulação tenha fácil acesso às informações necessárias para o cumprimento das mais variadas missões, e podem também ser configuradas da forma mais adequada para as diferentes fases da missão. O sistema é também totalmente compatível com as mais avançadas normas de CNS/ATM em vigor na atualidade. O KC-390 também será dotado do sistema fly by wire, tecnologia onde os comandos são acionados totalmente de forma elétrica, dispensando a utilização de cabos e hastes. Fonte: FAB www.aeronaves.vai.la
Próximo de finalizar sua primeira etapa, que previa o desenvolvimento e a montagem de dois protótipos, o Projeto KC-390 começou recentemente a sua segunda fase, estabelecida via contrato de aquisição, dando início à produção em série de 28 aeronaves para a Força Aérea Brasileira (FAB) pela Embraer.
Para isso, foi publicada no Diário Oficial da União a destinação de U$ 1,9 bilhão para a Embraer, conforme estava previsto no cronograma originalmente estabelecido. O montante será utilizado na aquisição de materiais e na manutenção de funcionários para viabilizar a compra das aeronaves representadas pelos protótipos. “Estamos dando seguimento ao cronograma que vai garantir as aeronaves para a FAB no prazo necessário para não haver interrupções em suas missões de transporte e reabastecimento em voo”, explica o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso.
Neste mês de outubro, o avião cargueiro sairá do hangar e terá a sua primeira aparição pública. “O chamado roll out demonstra claramente o acerto do projeto de engenharia e de produção das atividades industriais e, com certeza, até o final do ano, estaremos voando de KC-390”, comemora o responsável pelo projeto.
O KC-390 vai substituir o Hércules C-130, aeronave utilizada para transporte militar, de pessoas e equipamentos, e para reabastecimento em voo de outros aviões. “Essa aeronave está sendo desenvolvida estritamente de acordo com todos os requisitos solicitados pela FAB”, explica o diretor da Copac.
Além das 28 aeronaves da FAB, Crepaldi explica que o cargueiro nacional já nasce com grandes possibilidades de exportação para países que também precisarão, em breve, substituir suas aeronaves desse mesmo porte. “Do ponto de vista industrial, é o coroamento da indústria aeroespacial brasileira porque, além de ser a maior aeronave já desenvolvida e fabricada no país, ela vai entrar – com grande possibilidade de sucesso - num nicho de mercado que hoje é dominado pelas grandes empresas internacionais”, concluiu Crepaldi. Fontes: Aerojor / Defesanet (Crédito arte: MD)
INTERNATIONAL AERO ENGINES RECEBE A CERTIFICAÇÃO DA FAA PARA O MOTOR V2500-E5, QUE EQUIPARÁ O NOVO JATO DE TRANSPORTE MILITAR KC-390 DA EMBRAER
Foi anunciado em AGO-2014 que o motor V2500-E5 da IAE International Aero Engines, para a aeronave Embraer KC-390, obteve a certificação da Federal Aviation Administration.
O motor V2500-E5 foi selecionado em julho de 2011 pela Embraer Defesa e Segurança para o programa KC-390. O cliente de lançamento da aeronave é a Força Aérea Brasileira. O motor, que possui 31.330 £ de empuxo, foi otimizado para instalação na fuselagem KC-390.
O programa global da IAE, fornece um sistema de propulsão totalmente integrado, incluindo o motor V2500-E5 e instalações na nacele apoiados por UTC Aerospace Systems’ Aerostructures business.
V2500-E5 de testes para o Embraer KC-390 - foto IAE
Nota da Pratt&Whitney / UTC publicada na quarta-feira, 27 de agosto, informou que o motor V2500-E5 destinado ao jato militar KC-390 da Embraer recebeu certificação da FAA (Federal Aviation Administration – administração federal de aviação dos EUA). O motor é fabricado pela International Aero Engines (IAE), consórcio multinacional de motores aeronáuticos formado pela Pratt & Whitney Commercial Engines, pela Pratt & Whitney Aero Engines International GmbH, Japanese Aero Engines Corporation e MTU Aero Engines.
O jato de transporte militar e reabastecimento em voo KC-390, projetado pela Embraer e com protótipo em construção, tem como cliente lançador a Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, “alcançar a certificação do motor dentro do cronograma é um grande ganho para o programa. Nós temos um alto nível de confiança de que o motor vai desempenhar de forma tão confiável quanto sua contraparte já em serviço tem desempenhado, e estamos ansiosos pelo primeiro voo bem-sucedido.”
O presidente da Pratt & Whitney Commercial Engines, Dave Brantner, afirmou: “Atingir a certificação é mais uma prova da persistente confiabilidade de nossos motores V2500 e da capacidade de nossa equipe de desenvolvimento de aprimorar essa tecnologia.”
Com um empuxo de 31.330 libras, o motor V2500-E5 foi selecionado em julho de 2011 pela Embraer e pela Força Aérea Brasileira, que estabeleceu os requerimentos para o KC-390. Por um lado, a Embraer e seus clientes esperam o máximo de comunalidade com a família V2500. Por outro, mudanças foram feitas para otimizar a instalação do motor na nova aeronave.
A IAE fornece, para o KC-390, um sistema de produção totalmente integrado, incluindo o motor V2500-E5 com sua nacele. A instalação dos motores e das naceles são apoiadas pela área de negócios de aeroestruturas da UTC Aerospace Systems, e as entregas visam obedecer a um cronograma de entrada em serviço do KC-390, na FAB, em 2016.
Empresa completa 45 anos esta semana como uma das maiores do mundo nos setores aeroespacial e de aviação militar, com planos de diversificação e conquista de novos mercados
Comemora nesse mês de Agosto/2014 feliz pelos bons resultados obtidos com sua estratégia de diversificar a oferta de produtos, serviços e novos mercados, que a colocaram recentemente entre as 100 maiores do mundo em aviação militar e uma das maiores na área aeroespacial.
Missão em 1968: construir turbo-hélice de asa baixa com oito lugares na medida para o cenário brasileiro. Ano: 1965. Local: Centro Técnico Aeroespacial, São José dos Campos (SP). Objetivo: provar que o país podia fazer avião.
Tempo gasto no projeto: três anos e meio. Vôo inaugural: 22 de outubro de 1968. Resultado: com o sucesso do projeto, o governo criou em 1970 a Embraer, empresa do ano em 2013 no prêmio Melhores e Maiores de Exame e símbolo do Brasil no exterior. Missão dada, missão cumprida.
No dia 26 de outubro de 1968, no aeroporto de São José dos Campos, o primeiro protótipo do Bandeirante realizou o primeiro voo oficial de demonstração. A cerimônia contou com a presença de cerca de 15 mil pessoas
1º voo de um avião fabricado no país
2014 - Colhendo os frutos
Há menos de um mês, a empresa anunciou a formação de uma parceria com a sueca Saab para o desenvolvimento conjunto do projeto de um novo avião no Brasil, dentro do programa F-X2 para reequipar a Força Aérea Brasileira.
A Embraer fará a condução geral do programa e grande parte do trabalho de produção e entrega das versões de um e dois lugares do caça Gripen NG para a Força Aérea Brasileira, conforme ficou definido no memorando de entendimento entre as duas empresas.
EMB-195, EMB-190, EMB-175 E EMB-170
A empresa foi criada em 19 de agosto de 1969, como companhia de capital misto e controle estatal. A companhia começou produzindo o avião Bandeirante, e foi contratada pelo Governo Brasileiro para fabricar o jato de treinamento avançado e ataque ao solo EMB 326 Xavante, sob licença da empresa italiana Aermacchi.
No início das suas atividades, a empresa também desenvolveu o planador de alto desempenho EMB 400 Urupema e a aeronave agrícola EMB 200 Ipanema.
Embraer Ipanema
No final da década de 1970, a Embraer alcançou novo patamar tecnológico com o desenvolvimento do EMB 312 Tucano e o EMB 120 Brasília. A empresa também participou do programa AMX, em cooperação com a Aeritalia (hoje Alenia) e a Aermacchi.
No início da década de 1990, a empresa enfrentrou uma dura crise e reduziu o seu quadro de empregados, retardou o desenvolvimento do EMB 145 e cancelou o projeto do CBA 123 Vector. A empresa foi privatizada em 7 de dezembro de 1994.
Com novos acionistas controladores – a Cia. Bozano, Simonsen e os fundos de pensão Previ e Sistel – a Embraer lançou novos produtos para o mercado de Defesa e entrou no mercado de Aviação Executiva, ampliando receitas e diversificando mercados.
A partir de 2004, entraram em operação os aviões da nova família de jatos comerciais Embraer 170/190.
Em 2010, em um reposicionamento estratégico, a razão social Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica foi alterada para Embraer S.A., para que a empresa pudesse ampliar e diversificar as áreas de negócios.
Em dezembro de 2010, foi criada a unidade empresarial Embraer Defesa e Segurança, que comprou o controle da divisão de radares da OrbiSat da Amazônia S.A. e fundou a Harpia Sistemas S.A., em parceria com a AEL Sistemas.
Embraer Lineage 1000
A empresa completa 45 anos apostando na diversificação, com a criação de uma nova unidade, a Embraer Sistemas, para o mercado de óleo e gás. A proposta é oferecer o conhecimento em integração, segurança e confiabilidade de sistemas e equipamentos para as empresas que exploram o petróleo em território brasileiro.
A primeira cliente da nova é a Petrobrás. Um protocolo foi firmado em maio deste ano para avaliar a segurança e o controle de vedação em dutos submarinos.
Essa é a quarta unidade de negócios da Embraer, que alça voos além dos jatos comerciais. O segmento já chegou a representar 80% do volume de negócios e hoje responde por 44,7% da receita do grupo.
No agronegócio, o cenário projetado pela unidade é de que a produção dobre até 2025.
Este ano, a Embraer assinou um contrato com o governo brasileiro para produção em série do cargueiro KC-390, em um negócio estimado em R$ 7,2 bilhões. Segundo a Embraer, as entregas de 28 unidades do KC-390 ao governo começarão no fim de 2016 e se estenderão por dez anos.
O KC-390 é o maior avião já desenvolvido e fabricado no Brasil. Eles substituirão o C-130 Hércules, da norte-americana Lockheed Martin, atualmente na frota da FAB.
Com os novos contratos assinados recentemente, a Embraer teve um dos maiores saltos nas vendas do setor de segurança e passou a ser a 66ª maior empresa militar do mundo, segundo o Instituto de Pesquisas da Paz de Estocolmo (SIPRI).
A empresa brasileira passou a fazer parte do grupo das cem maiores empresas militares em 2010 e, desde então, as vendas não param de crescer. Em 2012, a Embraer vendeu US$ 1 bilhão em equipamentos militares – segmento que já representa 17% do faturamento anual.
Supertucano da Embraer
Se em 2011 a companhia era apenas a 83ª maior do mundo, ela terminou 2012 na 66 ª posição – classificação mais elevada já atingida por uma empresa brasileira. Em apenas um ano, a expansão foi de cerca de 36%, o que colocou a empresa brasileira como uma das que mais registraram crescimento nas vendas em 2012.
No ano passado a Embraer conseguiu cumprir suas metas de entregas tanto em aeronaves comerciais como executivas, totalizando 209 aviões entregues. A Embraer entregou 90 aviões comerciais.A empresa ainda tem 277 opções de compra assinadas com aéreas americanas.
Depois de fechar uma série de contratos com companhias aéreas americanas em 2013, a Embraer pretende buscar novos mercados para suas aeronaves comerciais em 2014.
Em recente entrevista ao Estadão, o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva, anunciou que a empresa busca oportunidades para aviões regionais na África, Ásia-Pacífico e Europa Oriental.