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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O Maior do Brasil: KC-390 realiza o seu primeiro voo


KC-390 - Maior avião fabricado no Brasil




O Gigante realizou o seu primeiro voo que durou 1h 25 minutos e testou sistemas da maior aeronave já projetada no Brasil

A Embraer realizou hoje, com sucesso, o primeiro voo do novo jato de transporte militar e reabastecimento em voo KC-390. Os pilotos de teste Mozart Louzada e Marcos Salgado de Oliveira Lima e os engenheiros de ensaios em voo Raphael Lima e Roberto Becker voaram a aeronave por 1 hora e 25 minutos, realizando avaliaçãode qualidades de voo e de desempenho.



"Este primeiro voo é um passo fundamental para cumprirmosa tarefa que nos foi confiada. O KC-390 é resultado de uma estreita cooperação com a Força Aérea Brasileira e conta com outros parceiros internacionais, representando provavelmente o maior desafio tecnológico que a Empresa já enfrentou em sua história. Estamos verdadeiramente realizados por atingir este importante marco", disse Frederico Fleury Curado, Diretor-Presidente da Embraer.

 "O programa continua avançando conforme planejado e o KC-390 tem despertado o interesse de diversos países no mundo todo", disse Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. "Orgulhamo-nos por mais uma vez mantermos nossos compromissos no desenvolvimento desta aeronave que estabelecerá um novo padrão na categoria dos aviões de transporte militar tático."

Veja como foi o 1º voo do KC-390:



 "O KC-390 será a espinha dorsal da aviação de transporte da Força Aérea Brasileira. Da Amazônia à Antártica, a frota de 28 aeronaves terá um papel fundamental para os mais diversos projetos do Estado brasileiro, da pesquisa científica à manutenção da soberania", disse o Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, Comandante da Aeronáutica.

 Em seu voo inaugural, o KC-390 realizou manobras para avaliação das características de voo e executou uma variedade de testes de sistemas, tendo sido beneficiado por uma campanha avançada de simulações e de extensivos testes em solo. “O KC-390 se comportou de forma dócil e previsível”, disse o comandante Louzada. "O avançado sistema de comandos de voo fly-by-wire e os aviônicos de última geração facilitam a pilotagem e proporcionam um voo suave e preciso."

Entregas em 2016

O voo inaugural é o início da fase de testes dos dois protótipos, prevista para durar até o fim de 2016, quando começam as entregas. Em maio de 2014, a Força Aérea Brasileira assinou o pedido de aquisição de 28 aeronaves.

Na FAB, os KC-390 deverão cumprir todas as missões atualmente realizadas pelos C-130 Hércules, como transporte de tropas e de carga, lançamento de paraquedistas, busca e combate a incêndios.

Para isso, o avião deverá ser capaz de pousar em pistas sem asfalto e operar em ambientes que vão do frio da Antártica até o calor da Amazônia. O uso de turbinas a jato permitirá alcançar uma velocidade de até 870 km/h. Já o antecessor não passa dos 671 km/h.

O compartimento de carga terá 18,54 metros de comprimento, 3,45 metros de largura e 2,95 de altura. O espaço é suficiente para acomodar equipamentos de grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia, armamentos e até aeronaves semi-desmontadas. O blindado Guarani, por exemplo, cabe dentro do compartimento de carga do KC-390.

Também poderão ser levados 80 soldados equipados ou 64 paraquedistas em uma configuração de transporte de tropa  ou 74 macas mais uma equipe médica em uma configuração de Evacuação Aeromédica. O peso máximo para cargas é de 23 toneladas. Como reabastecedor, o KC-390 será capaz de transferir combustível em voo para aviões e helicópteros.

As 28 unidades para a FAB serão entregues ao longo de doze anos. Com valor total de R$ 7,2 bilhões, o contrato prevê o fornecimento de um pacote de suporte logístico, que inclui peças sobressalentes e manutenção.

O KC-390 é um projeto conjunto da Força Aérea Brasileira com a Embraer para desenvolver e produzir um avião de transporte militar tático e reabastecimento em voo que representa um avanço significativo em termos de tecnologia e inovação para a indústria aeronáutica brasileira.

Trata-se de uma aeronave projetada para estabelecer novos padrões em sua categoria, com menor custo operacional e flexibilidade para executar uma ampla gama de missões: transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento aéreo, busca e resgate e combate a incêndios florestais, entre outras.

 No dia 20 de maio de 2014, a Embraer e a Força Aérea Brasileira assinaram o contratode produção em série para a entrega de 28 aeronaves KC-390 e suporte logístico inicial. Além da encomenda da Força Aérea Brasileira, existem atualmente intenções de compra de outros países, totalizando mais 32 aeronaves.

Fonte: Cavok - Defesa Net


sábado, 11 de outubro de 2014

Embraer: KC-390 entra em fase de produção (28 unidades)



 KC-390 entra em fase de produção





Próximo de finalizar sua primeira etapa, que previa o desenvolvimento e a montagem de dois protótipos, o Projeto KC-390 começou recentemente a sua segunda fase, estabelecida via contrato de aquisição, dando início à produção em série de 28 aeronaves para a Força Aérea Brasileira (FAB) pela Embraer.


Para isso, foi publicada no Diário Oficial da União a destinação de U$ 1,9 bilhão para a Embraer, conforme estava previsto no cronograma originalmente estabelecido. O montante será utilizado na aquisição de materiais e na manutenção de funcionários para viabilizar a compra das aeronaves representadas pelos protótipos.

“Estamos dando seguimento ao cronograma que vai garantir as aeronaves para a FAB no prazo necessário para não haver interrupções em suas missões de transporte e reabastecimento em voo”, explica o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso.


Neste mês de outubro, o avião cargueiro sairá do hangar e terá a sua primeira aparição pública. “O chamado roll out demonstra claramente o acerto do projeto de engenharia e de produção das atividades industriais e, com certeza, até o final do ano, estaremos voando de KC-390”, comemora o responsável pelo projeto.

O KC-390 vai substituir o Hércules C-130, aeronave utilizada para transporte militar, de pessoas e equipamentos, e para reabastecimento em voo de outros aviões. “Essa aeronave está sendo desenvolvida estritamente de acordo com todos os requisitos solicitados pela FAB”, explica o diretor da Copac.


Além das 28 aeronaves da FAB, Crepaldi explica que o cargueiro nacional já nasce com grandes possibilidades de exportação para países que também precisarão, em breve, substituir suas aeronaves desse mesmo porte. “Do ponto de vista industrial, é o coroamento da indústria aeroespacial brasileira porque, além de ser a maior aeronave já desenvolvida e fabricada no país, ela vai entrar – com grande possibilidade de sucesso - num nicho de mercado que hoje é dominado pelas grandes empresas internacionais”, concluiu Crepaldi.


Fontes: Aerojor / Defesanet (Crédito arte: MD) 


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Motor do KC-390 é Certificado


Motor do KC-390 é Certificado




INTERNATIONAL AERO ENGINES RECEBE A CERTIFICAÇÃO DA FAA PARA O MOTOR V2500-E5, QUE EQUIPARÁ O NOVO JATO DE TRANSPORTE MILITAR KC-390 DA EMBRAER

Foi anunciado em AGO-2014 que o motor V2500-E5 da IAE International Aero Engines, para a aeronave Embraer KC-390, obteve a certificação da Federal Aviation Administration.

O motor V2500-E5 foi selecionado em julho de 2011 pela Embraer Defesa e Segurança para o programa KC-390. O cliente de lançamento da aeronave é a Força Aérea Brasileira. O motor, que possui 31.330 £ de empuxo, foi otimizado para instalação na fuselagem KC-390.

O programa global da IAE, fornece um sistema de propulsão totalmente integrado, incluindo o motor V2500-E5 e instalações na nacele apoiados por UTC Aerospace Systems’ Aerostructures business.  



V2500-E5 de testes para o Embraer KC-390 - foto IAE

Nota da Pratt&Whitney / UTC publicada na quarta-feira, 27 de agosto, informou que o motor V2500-E5 destinado ao jato militar KC-390 da Embraer recebeu certificação da FAA (Federal Aviation Administration – administração federal de aviação dos EUA). O motor é fabricado pela International Aero Engines (IAE), consórcio multinacional de motores aeronáuticos formado pela Pratt & Whitney Commercial Engines, pela Pratt & Whitney Aero Engines International GmbH, Japanese Aero Engines Corporation e MTU Aero Engines.




O jato de transporte militar e reabastecimento em voo KC-390, projetado pela Embraer e com protótipo em construção, tem como cliente lançador a Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, “alcançar a certificação do motor dentro do cronograma é um grande ganho para o programa. Nós temos um alto nível de confiança de que o motor vai desempenhar de forma tão confiável quanto sua contraparte já em serviço tem desempenhado, e estamos ansiosos pelo primeiro voo bem-sucedido.”

O presidente da Pratt & Whitney Commercial Engines, Dave Brantner, afirmou: “Atingir a certificação é mais uma prova da persistente confiabilidade de nossos motores V2500 e da capacidade de nossa equipe de desenvolvimento de aprimorar essa tecnologia.”

Com um empuxo de 31.330 libras, o motor V2500-E5 foi selecionado em julho de 2011 pela Embraer e pela Força Aérea Brasileira, que estabeleceu os requerimentos para o KC-390. Por um lado, a Embraer e seus clientes esperam o máximo de comunalidade com a família V2500. Por outro, mudanças foram feitas para otimizar a instalação do motor na nova aeronave.


A IAE fornece, para o KC-390, um sistema de produção totalmente integrado, incluindo o motor V2500-E5 com sua nacele. A instalação dos motores e das naceles são apoiadas pela área de negócios de aeroestruturas da UTC Aerospace Systems, e as entregas visam obedecer a um cronograma de entrada em serviço do KC-390, na FAB, em 2016.


Fonte: Defesa Aérea e Naval / Aereojorbr



sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Embraer - 45 Anos do primeiro voo do Bandeirantes


EMBRAER - 45 ANOS




Empresa completa 45 anos esta semana como uma das maiores do mundo nos setores aeroespacial e de aviação militar, com planos de diversificação e conquista de novos mercados

Comemora nesse mês de Agosto/2014 feliz pelos bons resultados obtidos com sua estratégia de diversificar a oferta de produtos, serviços e novos mercados, que a colocaram recentemente entre as 100 maiores do mundo em aviação militar e uma das maiores na área aeroespacial.

Missão em 1968: construir turbo-hélice de asa baixa com oito lugares na medida para o cenário brasileiro. Ano: 1965. Local: Centro Técnico Aeroespacial, São José dos Campos (SP). Objetivo: provar que o país podia fazer avião.

 

Tempo gasto no projeto: três anos e meio. Vôo inaugural: 22 de outubro de 1968. Resultado: com o sucesso do projeto, o governo criou em 1970 a Embraer, empresa do ano em 2013 no prêmio Melhores e Maiores de Exame e símbolo do Brasil no exterior. Missão dada, missão cumprida. 

 

No dia 26 de outubro de 1968, no aeroporto de São José dos Campos, o primeiro protótipo do Bandeirante realizou o primeiro voo oficial de demonstração. A cerimônia contou com a presença de cerca de 15 mil pessoas


1º voo de um avião fabricado no país


2014 - Colhendo os frutos

Há menos de um mês, a empresa anunciou a formação de uma parceria com a sueca Saab para o desenvolvimento conjunto do projeto de um novo avião no Brasil, dentro do programa F-X2 para reequipar a Força Aérea Brasileira.
A Embraer fará a condução geral do programa e grande parte do trabalho de produção e entrega das versões de um e dois lugares do caça Gripen NG para a Força Aérea Brasileira, conforme ficou definido no memorando de entendimento entre as duas empresas.

EMB-195, EMB-190, EMB-175 E EMB-170


A empresa foi criada em 19 de agosto de 1969, como companhia de capital misto e controle estatal. A companhia começou produzindo o avião Bandeirante, e foi contratada pelo Governo Brasileiro para fabricar o jato de treinamento avançado e ataque ao solo EMB 326 Xavante, sob licença da empresa italiana Aermacchi.
No início das suas atividades, a empresa também desenvolveu o planador de alto desempenho EMB 400 Urupema e a aeronave agrícola EMB 200 Ipanema.


Embraer Ipanema


No final da década de 1970, a Embraer alcançou novo patamar tecnológico com o desenvolvimento do EMB 312 Tucano e o EMB 120 Brasília. A empresa também participou do programa AMX, em cooperação com a Aeritalia (hoje Alenia) e a Aermacchi.
No início da década de 1990, a empresa enfrentrou uma dura crise e reduziu o seu quadro de empregados, retardou o desenvolvimento do EMB 145 e cancelou o projeto do CBA 123 Vector. A empresa foi privatizada em 7 de dezembro de 1994.

Com novos acionistas controladores – a Cia. Bozano, Simonsen e os fundos de pensão Previ e Sistel – a Embraer lançou novos produtos para o mercado de Defesa e entrou no mercado de Aviação Executiva, ampliando receitas e diversificando mercados.
A partir de 2004, entraram em operação os aviões da nova família de jatos comerciais Embraer 170/190.

Em 2010, em um reposicionamento estratégico, a razão social Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica foi alterada para Embraer S.A., para que a empresa pudesse ampliar e diversificar as áreas de negócios.
Em dezembro de 2010, foi criada a unidade empresarial Embraer Defesa e Segurança, que comprou o controle da divisão de radares da OrbiSat da Amazônia S.A. e fundou a Harpia Sistemas S.A., em parceria com a AEL Sistemas.


                            Embraer Lineage 1000

A empresa completa 45 anos apostando na diversificação, com a criação de uma nova unidade, a Embraer Sistemas, para o mercado de óleo e gás. A proposta é oferecer o conhecimento em integração, segurança e confiabilidade de sistemas e equipamentos para as empresas que exploram o petróleo em território brasileiro.
A primeira cliente da nova é a Petrobrás. Um protocolo foi firmado em maio deste ano para avaliar a segurança e o controle de vedação em dutos submarinos.

Essa é a quarta unidade de negócios da Embraer, que alça voos além dos jatos comerciais. O segmento já chegou a representar 80% do volume de negócios e hoje responde por 44,7% da receita do grupo.
No agronegócio, o cenário projetado pela unidade é de que a produção dobre até 2025.

Este ano, a Embraer assinou um contrato com o governo brasileiro para produção em série do cargueiro KC-390, em um negócio estimado em R$ 7,2 bilhões. Segundo a Embraer, as entregas de 28 unidades do KC-390 ao governo começarão no fim de 2016 e se estenderão por dez anos.
O KC-390 é o maior avião já desenvolvido e fabricado no Brasil. Eles substituirão o C-130 Hércules, da norte-americana Lockheed Martin, atualmente na frota da FAB.

Com os novos contratos assinados recentemente, a Embraer teve um dos maiores saltos nas vendas do setor de segurança e passou a ser a 66ª maior empresa militar do mundo, segundo o Instituto de Pesquisas da Paz de Estocolmo (SIPRI).

A empresa brasileira passou a fazer parte do grupo das cem maiores empresas militares em 2010 e, desde então, as vendas não param de crescer. Em 2012, a Embraer vendeu US$ 1 bilhão em equipamentos militares – segmento que já representa 17% do faturamento anual.

Supertucano da Embraer

Se em 2011 a companhia era apenas a 83ª maior do mundo, ela terminou 2012 na 66 ª posição – classificação mais elevada já atingida por uma empresa brasileira. Em apenas um ano, a expansão foi de cerca de 36%, o que colocou a empresa brasileira como uma das que mais registraram crescimento nas vendas em 2012.
No ano passado a Embraer conseguiu cumprir suas metas de entregas tanto em aeronaves comerciais como executivas, totalizando 209 aviões entregues. A Embraer entregou 90 aviões comerciais.A empresa ainda tem 277 opções de compra assinadas com aéreas americanas.
Depois de fechar uma série de contratos com companhias aéreas americanas em 2013, a Embraer pretende buscar novos mercados para suas aeronaves comerciais em 2014.
Em recente entrevista ao Estadão, o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva, anunciou que a empresa busca oportunidades para aviões regionais na África, Ásia-Pacífico e Europa Oriental.




KC-390

Fotos: Embraer
Fontes: Estadão / DefesaNet / Exame