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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Solar Impulse 2 - Volta ao mundo sem combustível


Avião Solar Impulse 2 dará volta ao mundo em 12 etapas

Contando apenas com energia solar, o Solar Impulse 2 dará a volta ao mundo em 5 meses, sem uma gota de combustível. Conheça os detalhes desse projeto:


O avião Solar Impulse 2 (Si2) iniciará em breve uma volta ao mundo em 12 etapas passando, entre outros lugares, por Índia, China e Nova York, antes de retornar a Abu Dhabi, tudo isso sem gastar uma gota de combustível.

Bertrand Piccard e André Borschberg apresentaram seu plano de voo nesta terça-feira em Abu Dhabi. Partirão da capital dos Emirados Árabes Unidos no fim de fevereiro ou início de março para percorrer 35.000 km a uma velocidade relativamente lenta (entre 50 e 100 km/h).

Sua volta ao mundo durará cinco meses, com 25 dias de voo efetivos, segundo os dois suíços, cofundadores e pilotos do avião.
A aeronave, coberta com 17.000 células solares que alimentam seus quatro motores elétricos de hélice, será o primeiro a cruzar oceanos e continentes com a ajuda do sol.


O Solar Impulse 2, que voará a até 8.500 metros de altitude, se dirigirá primeiro a Omã e às cidades indianas de Ahmedabad e Varanasi. Depois irá a Mandalay, em Mianmar, Chongqing e Nanquim, na China, antes de cruzar o Pacífico com uma escala no arquipélago americano do Havaí.

Piccard e Borschberg irão parar posteriormente em Phoenix e Nova York, de onde partirão ao sul da Europa ou ao norte da África, última escala antes do retorno a Abu Dhabi, no fim de julho ou início de agosto.
"Queremos demonstrar que agora as tecnologias limpas e as energias renováveis permitem alcançar coisas consideradas impossíveis. E o que fazemos voando todos podem fazer na terra, em sua vida diária, com o objetivo de economizar os recursos naturais do nosso planeta", declarou Piccard em uma coletiva de imprensa organizada por Masdar, a companhia de energia renovável de Abu Dhabi. Este emirado petrolífero investe maciçamente no setor das energias limpas há alguns anos.

"Embora hoje não possamos fazer com que todos os aviões comerciais voem com energia solar, estou plenamente convencido de que o mundo pode diminuir pela metade seu consumo energético com as tecnologias utilizadas no Solar Impulse", acrescentou.

A cabine de 3,8 m3 foi projetada para acolher apenas um piloto e não ter ar-condicionado ou calefação. Dispõe, no entanto, de um vaso sanitário.

Condições que, segundo André Borschberg, o outro pai do projeto, tornam o voo um desafio mais humano que técnico.

"O Si2 deve conseguir o que nenhum outro avião conseguiu na história: voar sem combustível, com apenas um piloto em uma cabine despressurizada por cinco dias e noites consecutivos (em sua etapa mais longa)", indicou o suíço.



"Temos, portanto, um avião muito duradouro quanto ao consumo, mas agora a questão é saber como podemos fazer com que o piloto seja duradouro. A incógnita é humana", explicou.



sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Conheça: O SmartBird


SmartBird - Design leve e aerodinâmico

"Aeromodelo que imita o voo dos pássaros"

Vídeo: FEMAC 2012 Brazil



SmartBird é um modelo de vôo ultraleve, mas poderosa, com excelentes qualidades aerodinâmicas e extrema agilidade. Com SmartBird, Festo conseguiu decifrar o vôo dos pássaros - um dos sonhos mais antigos da humanidade.

Esta tecnologia portador biônico, que é inspirado na gaivota arenque, pode iniciar, voar e pousar de forma autônoma - sem mecanismo de acionamento adicional. Suas asas não só vencer cima e para baixo, mas também torcer em ângulos específicos. Isso é possível graças a uma unidade de acionamento ativo articulada torsional, que em combinação com um complexo sistema de controle atinge um nível sem precedentes de eficiência na operação de voo. Festo tem, assim, conseguiram pela primeira vez na criação de uma adaptação técnica deste modelo da natureza eficiente em termos de energia.




Novas abordagens em automação

A integração funcional das unidades de accionamento acoplado produz idéias e insights significativos que Festo pode transferir para o desenvolvimento e otimização de tecnologia de acionamento híbrido.

O uso mínimo de materiais e construção extremamente leve pavimentar o caminho para a eficiência na gestão de recursos e consumo de energia.




Festo já hoje coloca a sua experiência na área de dinâmica de fluidos para usar no desenvolvimento das mais recentes gerações de cilindros e válvulas. Ao analisar as características do fluxo de SmartBird durante o curso de seu desenvolvimento, Festo adquiriu conhecimento adicional para a otimização de suas soluções de produtos e aprendeu a projetar ainda mais eficiente.


ENGLISH VERSION:

Aerodynamic lightweight design

SmartBird is an ultralight but powerful flight model with excellent aerodynamic qualities and extreme agility. With SmartBird, Festo has succeeded in deciphering the flight of birds – one of the oldest dreams of humankind.



This bionic technology-bearer, which is inspired by the herring gull, can start, fly and land autonomously – with no additional drive mechanism. Its wings not only beat up and down, but also twist at specific angles. This is made possible by an active articulated torsional drive unit, which in combination with a complex control system attains an unprecedented level of efficiency in flight operation. Festo has thus succeeded for the first time in creating an energy-efficient technical adaptation of this model from nature.

New approaches in automation

The functional integration of coupled drive units yields significant ideas and insights that Festo can transfer to the development and optimisation of hybrid drive technology.

The minimal use of materials and the extremely lightweight construction pave the way for efficiency in resource and energy consumption.

Festo already today puts its expertise in the field of fluid dynamics to use in the development of the latest generations of cylinders and valves. By analysing SmartBird's flow characteristics during the course of its development, Festo has acquired additional knowledge for the optimisation of its product solutions and has learned to design even more efficiently.





O Avião Diesel-elétrico da NASA


Avião diesel-elétrico de 10 motores



O GL-10 é um avião do tipo VTOL (Vertical Takeoff and Landing, aterragem e pouso verticais).

[Imagem: NASA Langley/David C. Bowman]


A NASA apresentou a última versão de um conceito que vem sendo desenvolvido ao longo de vários anos.

Trata-se de um drone - ou VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) - que inicialmente impressiona pelo número de motores, 10 no total.

Vídeo do GL-10:



Mas a maior surpresa fica bem escondida dentro da fuselagem do avião, que se chama Grease Lightning 10, uma junção dos termos em inglês para gordura e relâmpago, respectivamente.

Os 10 motores são elétricos, o que é comum nos VANTs tipo cóptero.




Dois minúsculos motores diesel geram eletricidade para alimentar os 10 motores elétricos.

 [Imagem: William J. Fredericks et al.]



Em lugar de baterias, contudo, o Grease Lightning tem dois motores a diesel de 8 hp cada um, alimentados por óleo de fritura (a gordura), responsáveis por gerar eletricidade (o "relâmpago"), que então alimenta os 10 motores.

Há também pequenas baterias auxiliares para emergências dentro das naceles de cada motor.

Pouso e decolagem verticais


O GL-10 é um avião do tipo VTOL (Vertical Takeoff and Landing, aterragem e pouso verticais).

A ideia original era manter fixos os motores internos de cada asa, mas apenas quatro deles não conseguiram erguer todo o peso da aeronave.

Para a decolagem e pouso, as asas e a cauda apontam para cima e as 10 hélices fazem com que o avião ascenda como um helicóptero. Uma vez no ar, as asas e a cauda voltam à horizontal para um voo típico de um avião, com a diferença de que as duas hélices traseiras aumentam a manobrabilidade do GL-10.



Os primeiros testes foram feitos com o protótipo de 3 metros de envergadura ancorado em um cabo. Os primeiros voos livres estão agendados para o final deste ano.


Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/08/2014 Bibliografia:

Benefits of Hybrid-Electric Propulsion to Achieve 4x Increase in Cruise Efficiency for a VTOL Aircraft
William J. Fredericks, Mark D. Moore, Ronald C. Busan
http://ntrs.nasa.gov/archive/nasa/casi.ntrs.nasa.gov/20140001088.pdf




domingo, 31 de agosto de 2014

Fanwings: Uma revolução na aviação?

FANWINGS

Revolução ou não,  está atraindo o interesse de empresas



Credit: Adrian Mann/FanWing

FanWing é um avião que chega para revolucionar o modo como conhecemos os veículos aéreos. Em vez de usar turbinas comuns, ele conta com um motor preso ao casco principal, o qual é conectado a grandes pás dentro das asas — como se fossem turbinas em posição invertida. Quando em movimento, as pás empurram o ar para baixo e fazem o veículo decolar.


O design diferenciado e o custo baixo são outros destaques da aeronave. Segundo a notícia do Dvice, o FanWing deve ser simples de pilotar, sendo mais fácil para pousar em casos de emergência. Por ora, o modelo não está disponível para testes tripulados, mas eles devem ser iniciados pela fabricante em janeiro de 2014.




O projeto da aeronave que você vê aqui é da empresa britânica FanWing, com uma nova tecnologia aerodinâmica que fornece um sistema que - ao contrário dos aviões modernos que usam motores a jato ou rotores - utiliza enormes ventiladores rotativos, embutidos nas asas para a sustentação e propulsão.

É uma classe completamente nova, que usa uma asa fixa com um fluxo de ar forçado produzido pelos ventiladores cilíndricos, montados acima da asa. Segundo os projetistas, o avião é estável em altos voos, ainda que haja turbulência. A aeronave será equipada com motor Rotax 912 e precisa de apenas 50 pés para decolar. As outras especificações principais do FanWing incluem um rotor de 32 pés e velocidade de voo variando entre 20 a 70 nós.




A expectativa é que o protótipo possa ir ao ar ainda no início de 2015, após a sua primeira demonstração pública marcada para este mês em Oshkosh, EUA, durante um evento de aviação.

O Interesse de investidores:


Intermodal-container Air Cargo Concepts Attract Interest

Can an unproven market bring success to unproven aviation concepts?
Aug 25, 2014 Graham Warwick | Aviation Week & Space Technology

A version of this article appears in the August 25 issue of Aviation Week & Space Technology.

To the lone inventor in aviation, the chance to have serious engineering horsepower applied to your idea is rare. For Pat Peebles and his FanWing concept, that opportunity has come in the form of a European Union (EU)-funded program led by German aerospace center DLR.

The project is relatively small—two years and €783,000 ($1.05 million), including EU funding—but if the optimization work and feasibility study by DLR, the Von Karman Institute for Fluid Dynamics (VKI) and the University of Saarland substantiates claims for the idea it will be a welcome boost for Peebles.


The FanWing is one of the more eyebrow-raising concepts in aviation, and involves a horizontal-axis rotor mounted in the wing leading edge that accelerates airflow over the wing to provide both distributed propulsion and augmented lift at low airspeed. The goal is to provide short-field performance close to that of a helicopter or tiltrotor with operating costs approaching those of a conventional aircraft.

Peebles has been developing his idea the way most lone inventors do, by flying small radio-controlled models of increasing scale and complexity. The next step, if funding can be found, was to be a two-seat ultralight demonstrator. Then along came DLR and the EU-funded SOAR (distributed open-rotor aircraft) project to optimize the rotor and wing and explore the feasibility of a FanWing cargo aircraft (see concept).


The SOAR project is aimed at a perceived gap in the global logistics infrastructure—an aircraft able to carry the ISO-standard intermodal shipping containers now moved by ship, rail and road, but not by air because of their size and weight. Today containerized loads are broken up for air transport either as bulk cargo or in lightweight airfreight containers that are not compatible with the other modes.

Proponents of the “container-plane” concept argue that the ability to transport the 20-ft.-long ISO containers by air would be valuable in underdeveloped countries lacking road and rail infrastructure, while enabling “door-to-door” deliveries in developed nations and providing flexibility for military cargo operations. The attraction of the FanWing is its potential for cost-effective ultra-short-takeoff-and-landing operations.

SOAR has begun with wind-tunnel tests at VKI in Belgium to optimize the cross-flow fan and wing shape. The 1.5-meter (5-ft.)-span wing section, with 50-cm-dia. rotor, will allow researchers to test different blade airfoils and angles of attack, rotor angles and speeds, entrance and exit heights, and trailing-edge angles, says Peebles. Tests will include flow visualization, particularly of the trapped vortex that creates a low-pressure region within the rotor and contributes a large part of the lift.

DLR’s feasibility study will define takeoff and landing distances, speeds, fuel consumption and through-life costs for a 10-ton-payload cargo FanWing. Peebles and SOAR project consultant George Seyfang estimate the aircraft will have a takeoff run of 300 ft. and cruise at 150 kt. at 18,000 ft.

FanWing is not alone in aiming at the container-carrying mission, if such a market exists. Another U.K. company, 4X4 Aviation, is developing an unusual unmanned-aircraft concept, the Versatile Vehicle (VV), with backing from a Singapore-based investor in the logistics industry, says founder Torsten Rheinhardt. The design uses gimbaled electric turbines, or ducted fans, for vertical takeoff and landing (VTOL).

Power comes from a combined-cycle engine in which energy from combustion of fuel and recovery of waste heat as steam are combined to drive a generator via sinus discs that convert linear piston motion to rotary shaft drive. If that was not unusual enough, the VV also uses lightweight pressure vessels to store energy as compressed gas to rapidly provide the additional electrical power needed for VTOL.

Rheinhardt has built subscale models to test control software and is working to raise the major funding required for a three-year project to build a prototype of a 10-ton-payload vehicle. While the ability of lone inventors to get their concepts off the ground is highly questionable in today’s investment environment, Rheinhardt has his eye on markets other than aerospace for the power-generation and energy storage elements of his design.

Congratulations to Oliver Ahad and Imperial College on the recent Association of Aerospace Universities Award.  Oliver, recently graduated from Imperial College, presented for the competition his computer flight simulation programme based on Pat Peebles FanWing Ultralight initial design specifications.  The project was supervised by Professor J M R Graham and Dr Varnavas Serghides. (More details are given in an earlier news item) The John Barnes Award was presented to Oliver and Professor Graham at Imperial College in September.  For information on the Association's activities, seewww.aau.ac.uk



Presentation at Imperial College, London. Left to right: John Farley OBE, Professor JMR Graham, Patrick Peebles, Oliver Ahad, Dikla Peebles, Dr John H Barnes


Fonte: Primeoffer / Fanwings / Aviation News / Realitypod


Saiba mais sobre FANWINGS:



sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Gripen NG - Últimas notícias sobre o novo Caça da FAB

GRIPEN NG BRAZIL




Últimas notícias sobre as negociações finais...

Foram três semanas de avaliações e discussões acerca dos detalhes para a compra de 36 caças Gripen NG.
Quinze representantes da empresa sueca SAAB estão nesta semana na sede do Comando da Aeronáutica, em Brasília (DF), para discutir os detalhes da proposta de aquisição de 36 caças Gripen NG.
Eles se reúnem em grupos com uma comissão de representantes da FAB para tratar de aspectos logísticos, operacionais, técnicos, offset, industriais, comerciais e de conceito do programa de aquisição. Entre os dias 11 e 22 de agosto, uma equipe de cerca de 40 militares e civis do Comando da Aeronáutica avaliou cada detalhe da proposta apresentada.
Conforme o cronograma previsto, esta é a primeira de três rodadas de avaliações e discussões. Após essa fase, a SAAB encaminhará a proposta final. A expectativa do Comando da Aeronáutica é assinar o contrato até o fim do ano.
Gripen C/D
Na próxima semana, militares da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) vão se reunir com representantes do governo sueco para tratar do projeto de cessão temporária de caças Gripen das versões C e D, já em uso naquele país. A reunião irá abordar, em detalhes, como será o treinamento de aviadores e de pessoal de apoio na Suécia.
FONTE: Força Aérea Brasileira

Conheça Melhor: Gripen NG - Caça supersônico da FAB





A aeronave Gripen NG, da empresa sueca SAAB, é um modelo supersônico monomotor projetado para emprego em missões ar-ar, ar-mar e ar-solo, sob quaisquer condições meteorológicas e desenvolvido para se adaptar à evolução das ameaças e exigências operacionais, enfrentadas pelas modernas Forças Aéreas.
A versão brasileira, a ser desenvolvida em parceria com empresas locais, a partir do projeto original destinado à Força Aérea da Suécia, contará com modernos sistemas embarcados, radar de última geração e capacidade para empregar armamentos de fabricação nacional.
A versão padronizada para a operação é a monoposto. Entretanto, a versão biposto retém toda a capacidade operacional da versão monoposto.



Dotada de um sistema de reabastecimento em voo, a aeronave será capaz de defender nosso espaço aéreo nos pontos mais remotos do Brasil. Tais características, aliadas ao desempenho da aeronave, possibilitarão um expressivo ganho na capacidade operacional da FAB.
O Gripen NG integra um conjunto completo de sensores, com total flexibilidade de integração de armamento, podendo ser equipado com armas adquiridas de outros fornecedores no mundo. A capacidade de sobrevivência é garantida pelo equilíbrio existente entre as baixas assinaturas no espectro visível, infravermelho e radar, assim como por um avançadíssimo sistema modular de Guerra Eletrônica e de Autoproteção.
Como caça multiemprego de última geração para desempenhar todas as missões designadas pela Força Aérea Brasileira, incorpora elevado alcance operacional, capacidade de carga útil e o recurso de Guerra Centrada em Rede (NCW). O recurso NCW da aeronave brasileira será significativamente aprimorado, pois será operado em combinação com o sistema E-99 ERIEYE da Embraer.
Dotado de um avançado sistema d’armas, o Gripen NG, versão aprimorada do já consagrado caça multiemprego Gripen C/D, foi concebido para combater no ambiente de Guerra Centrada em Rede (NCW).
O projeto, flexível e modular, faz com que o seu aprimoramento e desenvolvimento contínuo apresentem tanto baixo risco como excelente custo-benefício. O programa cobre o desenvolvimento de todos os principais sensores e aviônicos, inclusive a comunicação de dados, os sistemas de autoproteção, a integração de armas, bem como os aprimoramentos da estrutura do avião e de sua motorização.
O Gripen NG é uma plataforma de “baixo risco”, acompanhada de um programa já custeado de desenvolvimento contínuo e melhorias garantidas.  Tem uma grande capacidade de crescimento, o que é uma garantia de que atenderá a todas as demandas futuras.
Graças aos seus maiores tanques de combustível a aeronave tem excelente comportamento nos quesitos alcance e raio der ação. Na configuração de Patrulha Aérea de Combate, alcança um raio de combate de 700NM (milhas náuticas), ou seja, 1.300km, a partir da base de operaçãos, com mais de 30 minutos “na estação”.  Tem um alcance de traslado de 2.200NM (4.000 km).
O Gripen NG é considerado um dos caças mais ágeis em combate próximo na atualidade, ao combinar um avançado layout aerodinâmico e uma configuração canard-delta com um sistema triplex de controle de voo fly-by-wire digital. Incorpora os sistemas de links de dados multifrequenciais mais desenvolvidos e seguros do mundo, conferindo ao piloto uma completa noção da situação ao seu redor, em todos os modos de operação.




Esta perfeita condição se deve a um avançado layout 100% digital, com grandes e coloridos displays MFD (Multi-Functional Displays), controles HOTAS (Hands-On-Throttle-And-Stick) e capacete com visor acoplado HMD (Helmet Mounted Display). O seu sistema de missão resulta da fusão total dos dados de seus sensores e, em decorrência, possibilita uma capacidade de combate excepcional, garantindo o lançamento extremamente preciso de armas inteligentes.
O motor General Electric F414G incorpora avançada tecnologia É um turbojato modular, com pós-combustão, baixa razão de diluição e eficiência no consumo de combustível. Com uma taxa de empuxo superior a 22 mil lb, o F414G gera 20% mais empuxo que o atual Volvo Aero RM12 do Gripen, viabilizando velocidade de super-cruise equivalente a Mach 1.1, com armas ar-ar.
O Gripen NG integra o único radar AESA de 2ª geração do mundo, o ES 05 Raven, o Gripen NG garante a sua vantagem em termos de noção situacional. Desenvolvido pela Selex-Galileo com a SAAB e com a indústria brasileira, é o único radar de combate do mercado munido de uma placa oscilante móvel (swash plate), permitindo cobrir ângulos de até ±100°. O ES 05 Raven traz melhorias em todos os aspectos quando comparado com os radares existentes, a exemplo de:
melhor rastreamento de alvo;
amplo campo visual;
flexibilidade de modos;
maior alcance de detecção;
melhores dados eletrônicos de suporte;
maior disponibilidade operacional e menores custos de ciclo de vida.
Uma garantia da alta probabilidade de vitória em qualquer engajamento é a combinação de baixas assinaturas no espectro visual, radar e infravermelho, com uma cabine digital inteligente. Combinando o mais avançado radar AESA, o sensor de busca e rastreamento no infravermelho IRST (Infra Red Search & Track) e uma complexa fusão de sensores, incluindo a melhor integração de armas de última geração com o conjunto de guerra eletrônico, pode-se garantir que a aeronave coloca-se na condição de “Enxergar primeiro, acertar primeiro!”


LOGÍSTICA

Alta Disponibilidade Operacional
As exigências mínimas de suporte logístico conferem ao Gripen NG um alto nível de disponibilidade operacional.
Confiabilidade
A aeronave conta com mais de 120 mil horas de voo acumuladas, em total segurança, nas Forças Aéreas da Suécia, República Tcheca, Hungria e África do Sul, assim como na Escola de Pilotos de Teste do Reino Unido (ETPS).
Custo de Ciclo de Vida
O Gripen NG apresenta os menores custos operacionais e de logística entre todos os caças atualmente em serviço.
Produção e Manutenção
O conceito de manutenção foi desenvolvido de modo a atender às exigências e à capacidade da indústria brasileira e da FAB, por meio de:
Estabelecimento de um centro de manutenção do Gripen NG no Brasil para garantir autonomia nacional.
Uso extensivo da infraestrutura brasileira existente, garantindo reduções de custos e comunalidade.
O conceito de logística foi desenvolvido para atender às exigências da Força Aérea Brasileira e maximiza a utilização da infraestrutura que o Brasil já tem. O programa de treinamento usa a infraestrutura existente, em combinação com acessórios de treinamento e o sistema Gripen, a fim de maximizar os benefícios de treinamento.

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA SUÉCIA/BRASIL


O programa de Transferência de Tecnologia (ToT) garante 100% de envolvimento em desenvolvimentos futuros e maximiza a autonomia industrial do Brasil, através da transferência de competências altamente avançadas e diferenciadas.
O compromisso assumido com o setor aeroespacial brasileiro inclui a opção de fabricar peças e conjuntos do Gripen NG, bem como a montagem final da aeronave no Brasil. Tal Programa incluirá:
Projeto, desenvolvimento e integração de hardware, aviônicos, software e sistemas da aeronave; 
Transferência de avançadas tecnologias e competências high-tech fundamentais, a exemplo de Fusão de Sensores, Baixa Observabilidade (LO) e Furtividade (Stealth);
Acesso a todos os níveis de tecnologia, incluindo códigos-fontes do Gripen NG.
O Gripen NG será fabricado no Brasil. Uma grande parte de todo o trabalho de desenvolvimento do Gripen ficará a cargo da indústria brasileira. A tecnologia produzida no Brasil não será produzida em nenhum outro lugar do mundo, o que significa que os sistemas feitos no país serão incorporados em todos os novos caças Gripen fabricados.
O Comando da Aeronáutica e a indústria brasileira tornam-se parceiros da Força Aérea Sueca e da SAAB, nas atividades de projeto, desenvolvimento e integração de futuros programas tecnológicos do Gripen NG.
O envolvimento do Brasil no projeto e no desenvolvimento dará à indústria e à FAB acesso, sem precedentes, a todos os níveis de tecnologia, tanto hoje como no futuro.
A proposta oferece uma compensação econômica e financeira equivalente ao valor do contrato. O programa de compensação ou contrapartida (offset) transferirá know-how e tecnologias avançadas e exclusivas às correspondentes partes institucionais e industriais do Brasil, com o objetivo de desenvolver capacitação nacional.

O compromisso assumido com o setor aeroespacial brasileiro inclui a opção de fabricar peças e conjuntos do Gripen NG, bem como a montagem final da aeronave no Brasil.  


Fonte: Saab / FAB
Fotos: Cavok / Saab / Defesa Aérea e Naval





quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Nova Tecnologia


Indústria da aviação desenvolve tecnologia
para ajudar pilotos a pousar na neblina


A Rockwell Collins Inc. e outros fabricantes de equipamentos para o cockpit de aviões estão desenvolvendo tecnologias para combater um grande motivo de frustração para os passageiros das companhias aéreas: voos que são cancelados ou desviados devido à má visibilidade no destino programado.

Usando imagens coloridas geradas por computador, e às vezes aperfeiçoadas por fotos aéreas infravermelhas das pistas de decolagem e seus arredores, a Rockwell, a Honeywell International Corp. e outros fabricantes tentam reduzir esses transtornos na programação dos voos e perda de receita para as aéreas.

Os novos sistemas de bordo para pouso estão ganhando força e parecem prontos para receber novas aprovações regulatórias nos dois lados do Atlântico. Com imagens coloridas em alta resolução das pistas e outros recursos, eles foram desenvolvidos para permitir que muitos aeroportos que não têm os mais modernos aparelhos terrestres de auxílio à navegação permaneçam abertos com mau tempo.

Nos Estados Unidos, os sistemas permitiriam pousos com baixa visibilidade que hoje são proibidos em dezenas de aeroportos pequenos e médios.

Segundo os proponentes, o resultado seria aumento de capacidade e maior segurança, já que os pilotos receberiam um volume consideravelmente maior de detalhes sobre o terreno ou possíveis obstáculos.

O objetivo final, segundo essas pessoas, é eliminar por completo a necessidade de enxergar a pista física. A tripulação de um jato ou jatinho executivo poderia prosseguir na aproximação com baixa visibilidade praticamente o trajeto inteiro até pousar no chão, mesmo sem poder ver a pista real.

Embraer E2

Os reguladores ainda têm um longo caminho pela frente antes de dar sinal verde para mudanças tão radicais. Antes que as regras atuais possam ser revistas em milhares de aeroportos do mundo todo, os fornecedores dos sistemas precisam demonstrar que as imagens virtuais são tão seguras e confiáveis quanto as normas atuais, que exigem que o piloto de fato veja a pista real pouco antes de pousar. 

Visor Honeywell 3D

“Definitivamente, é uma grande tendência” e o progresso até agora “é enorme”, disse Kent Statler, diretor de operações da divisão de produtos comerciais da Rockwell, numa apresentação durante a feira internacional de aviação de Farnborough, Inglaterra, realizada em julho. Contando com sensores capazes de enxergar em meio ao nevoeiro, seja qual for a temperatura ou umidade, acrescentou, a Rockwell dedicou “muito tempo”desenvolvendo esses equipamentos, e avanços significativos provavelmente virão “no futuro bem próximo”.

Evitar desvios de voos devido ao mau tempo “sem dúvida economiza combustível e poupa tempo”, diz Chris Benich, diretor de questões regulatórias da divisão aeroespacial da Honeywell. Os produtos da empresa procuram “extrair o máximo de proveito [dessa tecnologia]” e, ao mesmo tempo, reduzir os custos do investimento para as aéreas”, diz o executivo.

Hoje, uma porcentagem relativamente pequena de companhias aéreas é capaz de pousar com visibilidade quase nula. Os jatos mais avançados pousando nos aeroportos mais bem equipados podem usar sistemas totalmente automatizados em casos em que uma forte tempestade, nuvens baixas ou neblina impedem a maioria dos outros aviões de pousar. Dependendo das preferências dos pilotos, equipamentos de pouso automático também podem usar computadores para aplicar os freios, reduzir a potência do motor e até mesmo taxiar pelo meio da pista.




Em poucos anos, espera-se até a adoção de sistemas automatizados para taxiamento que vão dirigir as aeronaves pela pista e usar motores elétricos acoplados ao trem de pouso para encaminhá-las ao portão de desembarque, tudo isso sem comandos diretos do piloto.

Mas nos EUA, por exemplo, a maioria dos voos das companhias aéreas não se enquadra nessas categorias. Quando um piloto de uma aérea do país faz uma aproximação para um aeroporto que está com muito nevoeiro, sem poder contar com a mais recente tecnologia de pouso automático, em geral, ele precisa avistar a pista antes de descer abaixo de 200 pés (60 metros). Com treinamento e equipamentos especiais, a tripulação de cabine de algumas aeronaves e jatinhos pode baixar até 100 pés (30 metros) antes de decidir se consegue enxergar pelo para-brisa um trecho da pista que seja suficiente para pousar.

Caso contrário, o piloto deve abandonar imediatamente a aproximação, subir novamente, afastar-se do aeroporto e passar a voar em círculos, ou rumar para outro local.

O equipamento de última geração em desenvolvimento tem a meta de derrubar esses antigos limites na altitude permitida para aterrissar e, ao mesmo tempo, permitir pousos quando o piloto não consegue enxergar mais que 400 metros de pista logo antes de pousar.

No ano passado, a Administração Federal da Aviação dos EUA (FAA) propôs regras que permitiriam, pela primeira vez, que o piloto possa adiar a decisão de não pousar até que o avião esteja a menos de 100 pés da pista, usando visão aperfeiçoada, ou a chamada visão “sintética”. Mas o cronograma para uma decisão normativa ampla não é claro, e os regulamentos podem acabar exigindo aprovação individual para sistemas específicos em várias categorias de aeroportos.

Uma porta-voz da FAA não quis comentar

A Rockwell aposta na reprodução de imagens e certos dados dos instrumentos do painel no para-brisa da aeronave. A empresa afirma que já completou mais de 140 testes de aproximação e pretende iniciar voos para certificação em 2015.

Há dois anos, a Rockwell conseguiu um sucesso de marketing quando os reguladores da aviação chinesa se comprometeram a instalar esses sistemas da empresa, os chamados “heads up displays” em centenas de novos jatos 737 da Boeing Co. e, potencialmente, de vários outros modelos de aeronaves. Os dispositivos permitem que os pilotos se concentrem em olhar para a frente, em vez de ter que abaixar a vista para examinar os instrumentos no painel durante os pousos e decolagens.


A Honeywell se concentra no que descreve como um sistema mais barato, chamado SmartView, que usa os visores tradicionais no painel. Nos próximos anos, a Honeywell espera que versões mais avançadas sejam instaladas em uns dez ou doze modelos diferentes de aeronaves, incluindo um jato regional.

Executivos da Honeywell já argumentaram que sua solução de unir uma base de dados digital com uma câmera infravermelha é capaz de dar ao piloto o máximo de informação e uma fidelidade de imagem incomparável, sem os custos adicionais de aquisição e manutenção associados com a instalação de visores de para-brisa.

Só no Aeroporto Internacional de San Diego, na Califórnia, a empresa já estimou que o uso amplo do seu sistema poderia permitir o pouso de centenas de voos adicionais anualmente.


Via:
Luis Padilha - Via Defesa Aérea & Naval
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=45014

Fonte:
Valor Econômico